terra de cego 2 - a cega continua (sic)

do jeito que eu estou tendo de ficar perto da tela,
alguém de dentro do computador
veria meus olhos assim


pqp2:

perdi minha ótica!

calma, caro leitora (sic): não enlouqueci devido à dificuldade de enxergar - apesar de ter feito infinitas vezes o gesto de pegar meus óculos no bolso, ao longo do dia, e de isso ser um tanto enlouquecedor.

sucedeu isso mesmo que lhe relato: minha ótica sumiu! volatilizou-se, escafedeu-se!

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foi aasim:

na ânsia de resolver minha situação o mais rápido possível, eu tencionava pular a parte de ir ao oftalmologista, ligando pra minha querida Ótica Pamel - a qual eu, como cliente antigo, ainda insistia em chamar "Santa Luzia" - e perguntando se eles ainda guardavam minha receita de há quatro anos. não era um disparate, acredite: eles tinham tudo muito bem arquivado!

...só que, pois é, eu disse "tinham".

telefonando para os dois númeors fixos e dois celulares que constavam na minha detonadíssima caixinha de óculos (essa mesma que hoje em meu bolso tanto contribuía para que eu repetisse o gesto infrutífero de buscar os óculos que não estavam lá; tê-la no bolso está de tal modo arraigado em mim, que não soube sair sem ela, mesmo vazia de óculos - mas ainda cheia com minha chave de casa, uma bic preta e uma vermelha. a palheta azul eu esqueci outro dia na casa de uma amiga) telefonando para esses números não obtive resposta.

procurei na internet e nada. enauqnto liguei para 102 pensando "quando for lá, vou recomendar a eles que façam um site", e no 102 me deram o telefone pelo endereço... da ótica Dalva. Dalva?! teria a Pamela mudado de nome novamente? não me parecia provável.

aliás, para meu temor, tinha a impressão de que Dalva era a ótica vizinha (pra quem não conhece, a Rua Buenos Aires tem uma ótica ao lado da outra, em toda a sua extensão). e meu receio era justificado: na falta do número da Pamela, liguei para a Dalva - e a senhora que atendeu me informou, com um quê de mexerico, que a Pamela fechara há mais de um ano!

oh, não!

a senhora ainda me ofereceu, solícita, os préstimos de um oftalmologista seu conhecido, barateiro, rápido e conveniado; mas não adianta: eu escolhera a Pamela - ou antes, a Santa Luzia - depois de percorrer todas as óticas da Buenos Aires, por duas vezes; só a partir da terceira é que me convenci de que meu destino estava na minúscula Santa Luzia, com seus ócuilos bacanas e a bom preço, e sua dona simpática sem excessos, que guardava minhas receitas e me tratava pelo nome.

agradeci à tal da Dalva e fui marcar uma consulta com inha oftalmologista - que só tinha horário na próxima terça-feira!...

aliás, minha oftalmologista não: da Marina, da Silvia. será minha primeira consulta com ela, porque, por implausível, ridículo que vá parecer mais este dado na trama.... meu oftalmologista morreu!

ok, já faz muitos anos, mas ainda assim!!

ayayayay.

será olho gordo? será que alguém faz tanta questão de que eu não veja alguma coisa?

cruzes, sai pra lá!

nada de olho-maior-que-a-barriga. tenho olho vivo. sempre fui um bom olheiro.

olha lá, lá vem a mina...

vou ali olha uma foto pra pôr neste post.

e depois vou é dormir, que amanhã tenho de olhar as incríveis fotos da sessão de fotos de diivulgação do 3a1!

boa noite e fiquem de olho aberto por mim, por favor.

um beijo nos olhos.

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