fiz muito mal a barba, irritando o pescoço; deixei brotar uma espinha perto da boca, e pronto:

fui fazer vestibular.

poizé.

pra quem está com a impressão de ter entrado no blog errado, esclareço:
não há engano; fui mesmo fazer vestibular...

...de novo.

de novo?
é, já é o sexto.

um leitor menos inteirado poderia compadecer-se ('pô, o cara já tentou 6 vezes e não conseguiu passar').


já para este hipotético desinformado, esclareço:
não é bem o caso; fiz esses vestibulares todos em duas levas, nunca dois para a mesma carreira, e só não passei em um, logo o de música (argh! maldita prova de solfejo).

até cursei duas universidades!

[ainda consigo a aprovação do meu projeto-de-lei para o diploma em Conhecimentos Acadêmicos Inespecíficos.

a idéia é aproveitamento de créditos de toda e qualquer área; ao totalizar o mesmo número de créditos necessário à formação em, digamos, medicina, o sujeito está apto a receber o referido diploma.

de posse desse tal, eu partiria para minha segunda ambição acadêmica, que seria fundar a Faculdade Brasileira de Letra e Música. essa tem um nome bastante auto-explicativo.]

voltando ao vestibular (literalmente):

na noite anterior, o comovente incentivo do Chirol: '- boa sorte amanhã, garotão'

acordar foi menos penoso que o esperado (gracias Graziela!); menos inclusive que dormir antes das 4 da manhã (isso sim é que foi difícil...)

domingão frio no Rio, e lá estou eu. identidade, cartão de matrícula, cpf, etc.

felizmente, nem Belford Roxo nem Vaz Lobo (lugares pra onde aventuras anteriores já me mandaram): a prova foi... na Uni-Rio.

(ou seja, na esquina da minha casa.)

a proximidade era a única vantagem do local de prova; no mais era o de sempre: carteiras de braço horríveis, vento e janelas que abrem sozinhas, etc.

[se bem que, quando pensei em me importar com essas coisas, lembrei de uma prova na UFF, durante a qual foi realizado na concha acústica de Niterói...
um ensaio da Mara. aquela mesmo. maravilha. vocês podem imaginar. ou não.]

a fiscal da prova era claramente mais nova que eu. num exagero de simbologia, ela usava aparelho dentário.

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