desenferrujando as cordas vocais

ah, essa vida de artista.

de repente, uma canja.

de repente, um setlist:

1. a carne é fraca (epifania vegetariana)
[geral comendo frango com fritas, resolvi entrar causando]

2. rei da guanabara
[estréia mundial de música nova]

3. livro de cabeceira
[assim, sem mais]

4. apito final
["já que estamos perto do maracanã, vamos falar de futebol"]

5. a comida está boa?
[improvisada na hora. começou assim: "na tijuca não tem praia / mas tem o sesc". (Am7/D79). e foi.]

6. eu não consigo me vender direito
[toquei mesmo alternando dois andamentos diferentes? sem nunca ter ensaiado assim? toquei.]

...bom mesmo foi ver um show de hora e meia só de músicas da Flávia (você já tinha tocado tanto tempo assim alguma vez, Flavinha?). como ela tem música boa!

a produção era gentil. mas desorganizada.

fizemos nossa parte. somos cantores sérios. não sisudos, mas sérios.

o público - famílias tijucanas em trajes de banho em fila pro rango ou sentadas comendo - foi receptivo e simpático. ("foi muito bom almoçar ouvindo a sua música, obrigada", a moça tímida veio dizer pra Flávia.)

e Tião nos deu total apoio, todo feliz com suas cordas novas.

foi surreal. foi legal. (quem sabe breve tem mais?)

ah, essa vida de artista.

4 comentários:

Rafael Mantovani disse...

aê, moleque, muito bem! queria ter visto esta canja enquanto comia o frango com fritas. mas explique melhor como foi esse seu gig, foi num refeitório da Barra da Tijuca?
bjo

Flávia Muniz Cirilo disse...

Dimitri:

eu percebi que alterou o andamento de "eu não consigo me vender direito", mas fiquei na dúvida: "será que era assim?".

pois é...eu não consigo me vender direito!!!!!


beijos

Dimitri BR disse...

MANTI: pena mesmo que você não estava lá, mas certamente você já viu shows em situações melhores.. :-]

de qualquer modo, me diverti por estar com a Flávia, e até achei legal fazer um voz-e-violão, depois de tanto tempo (você sabe que não sou um entusiasta do formato).

elucidando sua dúvida paulista: foi no restaurante do sesc TIJUCA (o mesmo sesc onde o 3a1 fez suas primeiras apresentações, além do antológico work-show com Mautner); a BARRA da tijuca é oooutra coisa (como você bem sabe :P ).

Dimitri BR disse...

FLÁVIA: pois é, foi inspiração de momento. quando vi, já tava fazendo - e felizmente consegui levar até o final da música!

como conversamos depois, coisas de tocar sozinho, né: podemos mudar em cima da hora sem puxar o tapete de ninguém (exceto nosso próprio :) .

e não esquente! o saldo foi super positivo. os banhistas tijucanos te adoram. e a gente estava lá tocando - e tocando nossas próprias composições.

como você mesma disse, bem melhor que dar aula de natação. :D